Vou-me embora para Pasárgada

Às vezes me pego pensando sobre a vida. Mas, afinal o que é a vida? Quando pensamos sobre isso, tudo se torna tão complexo. A vida em si é complexa. Desde o nascimento nos é inerente seguir a mesma linha de vida: estudar, estudar muito, passar no vestibular, trabalhar, disputar status social com outras pessoas e logo após morrer. Como diz o grande mestre, filósofo, e político, Confúcio: ‘Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido... ’ Qual a graça nisso? Não desejo isso pra mim, no fundo quero mesmo é poder curtir a minha vida, cuidar dos meus filhos e da mulher que um dia escolherei pra passar todos os momentos ao meu lado pro resto da minha vida. Será hoje isso possível? Querer o sossego de minha casa, fazer o que gosto sem ser julgado pelos outros. Fica a dúvida: Isso é querer demais? Será que um dia encontro a tão sonhada Pasárgada: “Vou-me embora pra Pasárgada, aqui eu não sou feliz. Lá a existência é uma aventura.” É, fugir às vezes da realidade é muito bom. Isso é o que nos difere de qualquer outro ser vivo da terra, temos a capacidade de sonhar, almejar um futuro melhor. Mas, não basta que apenas sonhemos, temos que nos bastar! Dar-nos conta que viver é muito para que nos portemos de tal maneira. Vida é um dom sagrado, não desperdice essa dádiva que foi a ti concebida.


‘Sonho com o dia em que haverá liberdade de vida. O dia em que modismos e legalismos não determinarão o que é certo. Quero apenas viver na liberdade que somente a graça de Deus permite. ’ (Autor desconhecido).